sexta-feira, 18 de maio de 2012
FEBRACE 2012: projetos de estudantes brasileiros trazem boas soluções científicas e tecnológicas
Recorde na FEBRACE 2012, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia. Em sua 10ª edição, o evento recebeu o maior número de projetos desde sua inauguração. Foram apresentados 354 trabalhos desenvolvidos por jovens estudantes de escolas públicas e privadas de todo o país. Assim como nas edições anteriores, soluções alternativas e inovadoras mostraram a preocupação desses jovens em resolver problemas da sociedade.
Rubem Saldanha é gerente de educação da Intel e explica que o interessante dessa molecada é que eles pegam coisas do dia-a-dia deles, problemas da comunidade, do bairro ou da cidade, e procuram soluções para isso: "Você pode ser uma pessoa que se senta no chão e reclama dos problemas que tem ou pode ser um jovem criativo, curioso, pró-ativo e que vai buscar a solução para aquele problema", diz.
Este grupo criou a "Smart Glove", uma luva inteligente capaz de traduzir a linguagem de sinais em texto. Segundo os estudantes, a solução é mais do que suficiente para garantir uma comunicação básica entre um deficiente auditivo e um ouvinte que não domine a linguagem de sinais, conhecida como libras.
O estudante Guilherme Pereira da Silva diz que a equipe utilizou "uma tecnologia microcontrolada por meio de um componente que funciona como um cérebro". Ele explica que o processador recebe a informação vinda da luva, procura no software que é de criação dos próprios estudantes, e ao encontrar a letra respectiva, ele a coloca no LCD.
O protótipo da "Smart Glove" conseguiu abranger 22 letras do nosso alfabeto. Os alunos até já estudam a possibilidade de oferecer a ideia para empresas que fabricam equipamentos de tecnologia assistiva. Mas, pra chegar lá, ainda é preciso dar um passo um pouquinho maior, tecnicamente falando... Guilherme explica que, "para o mercado, teríamos que colocar o display e a luva por via wireless".
Produzido com sucata digital e material reciclado, esse robozinho foi a solução que o Marcos e a Jéssica encontraram para levar a robótica para dentro da sala de aula nas regiões mais remotas e pobres do país. Inclusão social também é uma preocupação grande desses jovens inventores.
A estudante Jéssica Mota explica a função da robótica: "A robótica educativa consegue contextualizar tudo aquilo que o aluno já construiu, já viu em sala de aula, e aplicar isso tudo no mundo real". Já Marcos Fred, também estudante, diz que o "objetivo do robô é integrar as escolas municipais e estaduais a terem acesso a um kit de robótica, que hoje não é disponível para os alunos".
http://olhardigital.uol.com.br/negocios/central_de_videos/febrace-2012-projetos-de-estudantes-brasileiros-trazem-boas-solucoes-cientificas-e-tecnologicas
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