RIO - O Brasil voltou a brilhar em competições de cálculo. Quatro alunos do país saíram medalhistas da 29ª Olimpíada Ibero-Americana de Matemática (OIM), que acaba nesta sexta-feira (26), em Honduras. Murilo Corato Zanarella, de São Paulo, foi o destaque da equipe, conquistando o ouro com a pontuação máxima da prova, 42 pontos.
Com 38 pontos, Alessandro de Oliveira Pacanowski, do Rio, também conquistou o ouro. Os estudantes Daniel Lima Braga e Ana Karoline Borges Carneiro, ambos de Fortaleza (CE), deixam o país na América Central com medalhas de prata depois de alcançarem 31 e 29 pontos, respectivamente. O time foi liderado pelos professores Carlos Gustavo Tamm de Araujo Moreira e Marcelo Tadeu de Sá Oliveira Sales.
A Taça Porto Rico, troféu outorgado desde 1990 pela delegação de Porto Rico ao país de maior progresso na competição, e que tem como objetivo estimular o desenvolvimento das equipes olímpicas, foi entregue ao México, país que conquistou o primeiro lugar na classificação geral por países com 149 pontos, seguido por Brasil, 140, Espanha, 124, Peru, 122 e Portugal com 107. O evento contou com a participação de 82 jovens de 22 países ibero-americanos.
A Olimpíada Ibero-Americana de Matemática é a competição mais importante da área para os países da região. Trata-se de uma atividade de popularização da ciência, onde os estudantes participantes têm a oportunidade de demonstrar suas aptidões e potencial na disciplina. Além do Brasil, participaram do evento este ano as delegações da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, Portugal, Porto Rico, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.
A competição, cuja finalidade é destacar a importância do estudo da matemática como ferramenta para o avanço técnico científico, consiste em resolver problemas que abrangem as disciplinas de álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória.
As provas foram realizadas de forma individual nos dias 23 e 24 de setembro, sendo três problemas a cada dia, com valor de sete pontos cada, aplicados em quatro horas e meia. Durante o evento os participantes tiveram a oportunidade de conhecer aspectos históricos e culturais do país organizador.
O Brasil é o país com maior número de medalhas conquistadas na competição até hoje. Desde 1985, ano em que o país iniciou a participação no evento, seus representantes conquistaram um total de 105 medalhas, sendo 53 de ouro, 41 de prata e 11 de bronze.
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