domingo, 3 de julho de 2016
TEAM BRAZIL DE MATEMATICAS 57th International Mathematical Olympiad - IMO 2016-“A corrida do ouro”, por Monica Weinberg (Revista Veja, 29/06/2016)
Team Brazil: Em pé, da esq. para a dir., Andrey Jhen Shan, Pedro Henrique Sacramento e Daniel Braga. Agachados, da esq. para a dir., George Lucas Alencar, Gabriel Vercelli e João César Vargas. Depois de passarem por uma peneira estreita, eles se preparam para brigar pelo pódio com 600 jovens do mundo inteiro naquela que é considerada a olimpíada das olimpíadas.
Quatro alunos do Colégio Etapa integram a equipe de seis estudantes selecionados para representar o Brasil na 57ª Olimpíada Internacional de Matemática (IMO, sigla em inglês), que será realizada em Hong Kong no período de 6 a 16 de julho: Andrey Jhen Shan Chen, João César Campos Vargas, Pedro Henrique Sacramento de Oliveira, os três da 3ª série do Ensino Médio, e Gabriel Toneatti Vercelli, que se formou em 2015 e no segundo semestre ingressará na Universidade Princeton, nos Estados Unidos. Veja matéria na íntegra da Revista Veja, edição 2484 (29 de junho de 2016), sobre a equipe olímpica que representará o país na IMO: Você não gosta de matemática? Pois existe uma turma que não só adora como está estudando o dia inteiro para ganhar uma medalha na olimpíada mundial da disciplina.
O time da foto ao lado é escolado. Desde os 12, 13 anos foi apresentado no colégio às olimpíadas – não só de matemática, mas de química, física, computação – junto com centenas de milhares de alunos. Grande parte dessa multidão seguiu outro rumo na vida. Eles, não. Às vezes empurrados pela família, outras por um professor além da curva, aos poucos foram afiando o raciocínio lógico e especializando-se em competir. Primeiro, brigaram pelo pódio nacional na Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM); depois, enfrentaram disputas internacionais. A IMO é a meca para esses meninos. “Para vencer lá, você precisa ter boas ideias. Nada a ver com a matemática da escola”, diz o cearense Daniel Braga, 18 anos, com sete de estrada olímpica e passaporte na mão para muito em breve estudar computação na Universidade de Princeton, nos Estados Unidos.
Nas primeiras posições, figuram chineses (exemplos de esforço obsessivo), russos (com sua tradição de estímulo ao pensamento abstrato) e americanos (que aliam a competição à cultura do estudo).
O Brasil vem na turma de trás, mas avançando: em 2010, ficou em 35º lugar. Em 2015, foi 22º, atrás apenas do Peru e do México entre os países da América Latina. Isso é o resultado de um investimento contínuo nas olimpíadas brasileiras, organizadas pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Elas têm o mérito de garimpar talentos e de incentivá-los a cultivar o pendor para os números – algo tão raro quanto essencial em um país conhecido por se arrastar entre os últimos. “A matemática exigida numa olimpíada não é a fórmula maçante, mas a que desafia o raciocínio lógico”, diz Edmilson Motta, diretor pedagógico do Colégio Etapa, em São Paulo, e técnico veterano. Treinador da equipe brasileira, Motta tem no currículo 22 anos de IMO e coordenará sua próxima edição, em 2017, no Rio de Janeiro.
FONTE ORIGINAL DO ARTIGO COMPLETO:
https://www.facebook.com/notes/col%C3%A9gio-etapa/a-corrida-do-ouro-por-monica-weinberg-revista-veja-29062016/1150287138367027
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